Enviar texto por WhastappEnviar texto por Telegram14. Ó filho de Kunti, as noções que tens a respeito do quente e do frio, do prazer e da dor, essas nascem do contato dos sentidos com os objetos; tudo isso tem origem e fim e em verdade, são aparências transitórias. Suporta isso com equanimidade, ó Bhârata! O que é o mundo para os seres humanos? Participante: Aquilo que ele consegue perceber a através das suas percepções. Sim, o mundo para o ser…
Enviar texto por WhastappEnviar texto por Telegram Vamos conversar sobre os assassinos do ser. Não vamos falar de pessoas, mas sim de elementos. Vamos falar de elementos que assassinam o ser, seja o humano ou o espiritual. Nesse caso não há diferença entre os dois. Mais tarde vão entender o porquê disso. Antes de começarmos há um detalhe que precisamos nos ater. Sempre que se fala sobre alguma coisa é muito importante definir os termos que serão usados. A palavra…
Enviar texto por WhastappEnviar texto por Telegram“Os olhos são como uma luz para o corpo: quando os olhos de vocês são bons, todo o seu corpo fica cheio de luz. Porém, se os seus olhos forem maus, o seu corpo ficará cheio de escuridão. Assim, se a luz que está em você virar escuridão, como será terrível essa escuridão!” (Mt. 6, 22 e 23) Os olhos são a luz do corpo. O que é luz? É a felicidade, o estado…
Participante: ontem eu estava conversando com uma mulher que diz que fala com o Espírito Santo, e quando eu disse que amava o capeta veio uma dor onde tomo injeção para o meu problema de esquizofrenia, mas logo após alguns segundos a dor passou. O senhor poderia comentar?
Porque a dor é uma criação do ego. Não existe dor.
Enviar texto por WhastappEnviar texto por Telegram Participante: O corpo é um elemento do carma, por isso precisamos conservá-lo. Se eu pegar a minha mão e colocá-la sobre o fogo, ela irá se queimar. Se eu não ligar para esta sensação, estarei destruindo o corpo que eu preciso para ter carma. Como então desprezar as sensações? Você não preserva corpo algum… Onde está Deus neste seu raciocínio? Participante: Mas se eu puser o dedo no fogo… Você não coloca dedo…
O cenário da vida, apesar de não imaginarem assim, é estático.
A movimentação que a mente confere às coisas geradas pela percepção e pela forma, que chamarei de enredo da vida, é gerada por mais dois elementos que se agregam ao ser depois do advento: as formações mentais e as sensações ou sentimentos. São as ações desses dois agregados que conferem uma movimentação àquilo que possui forma e por isso é percebido.
A partir de tudo isso, posso dizer que a vida de cada ser humanizado nada mais é do que formas que são percebidas e para as quais são criadas histórias através do pensamento. Para essas são atribuídos valores sentimentais pelo agregado sensação.
Aí está a sua vida. Tudo que participa enquanto se imagina vivo surge a partir da ação desses agregados ao invés de surgirem externamente como imagina.
A formação mental tem ainda mais uma função que faz parte do enredo da vida: a de criar a consciência de existir o que é criado pela forma e percepção.
Você é exposto às formas e percepções, mas só acredita que elas são reais porque a formação mental afirma isso. Se não houvesse uma formação mental criando a consciência de existir, o que é criado pela forma e percepção não existiria.
Através dessa criação, a formação mental vai criando enredos para a vida: o seu carro, a casa dos outros, a certeza do que viu, etc. Sem uma formação mental que gere uma consciência, só existiria formas sem sentido. A vida não teria um enredo.
Faltou falarmos do agregado memória. Vamos fazer isso agora.
A vivência da ação dos agregados, ou seja, o fato de imaginar que aquilo que eles criam está acontecendo externamente leva a mente a gerar verdades e realidades sobre o cenário e o enredo da vida. Essas informações são armazenadas naquilo que chamam de memória. Ou seja, tudo o que se lembra de ter vivido ou não, na verdade nada mais é do que uma ação do agregado formação mental com o que foi percebido e não a lembrança de uma realidade.
As informações que são criadas pelo agregado memória servem para justificar os valores que a formação mental cria. Por exemplo: você só sabe que está nesse ambiente porque a sua memória cria a ideia de já ter conhecido esse espaço e o rótulo que se dá a ele: minha casa, lugar de encontros, etc. Se a memória não criasse essas informações, apesar de ter a consciência de estar aqui, não saberia onde está e o que é o aqui que está consciente de estar.
Eis aí, portanto, como se forma cada instante que você vivencia. Apesar de ser a verdade, você acredita que existe um ser externo que está falando e outro ouvindo. Isso não é real.
O que está acontecendo aqui e agora é a ação do agregado forma e percepção criando um cenário onde existe quem ouve, quem aparentemente está falando e todas as demais pessoas que podem ser percebidas. Além disso, o agregado formação mental está criando um enredo para esse momento: o que você imagina estar ouvindo. Mais: propõe uma sensação (sentimento, emoção) para o que imagina estar ouvindo.
Tudo o que a razão cria através da ação dos agregados é justificado por informações que estão sendo criadas na memória. São elas que justificam o critério de real que a mente está aplicando ao que está sendo vivenciado.
É a soma de instantes semelhantes a esse que acabamos de descrever que vocês chamam de vida.
Por definição direi que é o fruto da ação dos cinco agregados. A vida humana de cada ser é o que surge da ação dos cinco agregados.
Sei que vocês acham que existe uma vida externa e que a vivem, mas isso é ilusão. Não existe uma vida externa, mas sim uma ação interna dos cinco elementos que se agregam ao ser quando do advento. É essa ação que cria determinada coisa que vocês chamam de vida.
Quais são os cinco agregados? A forma, as sensações, as percepções, as formações mentais e a memória. Esses são cinco processos que não existem no espírito em sua própria natureza. Eles se agregam ao ser universal quando esse encarna, assume uma personalidade humana.
A vida humana é o resultado da ação da forma das coisas, das sensações e formações mentais geradas pela mente, das percepções geradas pelos órgãos do corpo físico e das informações que são arquivadas na memória como verdades e realidades. Por esse motivo, é importante se falar um pouco dessa criação.
Quando falo que a vida humana é resultado da ação da forma das coisas, não estou falando apenas no desenho delas. Tudo aquilo que é percebido e que por isso é tratado como existente faz parte da ação deste agregado.
Somente aquele possui esse agregado consegue perceber elementos externamente. Sem a ação do agregado forma, não existiria o mundo exterior.
Se você, por exemplo, olhar para o chão verá algo que, para você, existirá. Por que isso acontece? Porque está vendo uma forma. Agora, se olhar para o ar, onde não há formas definidas, não verá nada e por isso, para você, o que existe lá não existe.
À ação do agregado forma se junta outra: a das percepções. É da ação da forma com a da percepção que surge o cenário da vida.
Toda forma que é percebida pelo ser humanizado forma o cenário da vida, ou seja, tudo aquilo com o que convive é fruto da ação desses dois agregados que surgem depois do advento. Isso quer dizer que o que não possui forma – e por isso não é percebido – não faz parte da vida de um ser humanizado.
Para falar disso, já usei por diversas vezes um mesmo exemplo. Olhem ao seu redor e me digam o que existe entre os seus corpos e o das outras pessoas que estão ao seu redor.
Não estou falando de algo sem forma, que nunca tenha sido percebido, mas de uma coisa com a qual convivem diuturnamente e possui forma. Só que quando está ligado ao ar não percebem nem se dão conta de que o elemento está ali. Outro detalhe: segundo a ciência, vocês necessitam desse elemento para existirem.
Conseguiram descobrir? Acho que não. Estou falando da água que está presente no ar. Aquilo que chamam de unidade relativa do ar.
Sim, entre cada um de vocês existe água. Esse é um elemento que vocês conhecem a forma. Por isso deveriam estar vendo. Só que quando ela se liga ao ar está em um tamanho não perceptível. Por causa disso, não sabem que estão rodeados por ele. É por este motivo, apesar de ser imprescindível, a umidade que está no ar não faz parte do cenário da vida que estão vivendo.
Este é um grande exemplo que nos mostra que a vida que vivemos não está externamente a nós mesmos, mas sim dentro de cada um. Se os elementos não forem percebidos pela mente, ou seja, não sofrerem uma ação de reconhecimento por parte de um agregado, não faz parte do mundo de cada um. Esta é a primeira conclusão que chegamos, mas vamos mais adiante para poder bem compreender o tema de hoje.
Enviar texto por WhastappEnviar texto por Telegram Estamos fazendo um estudo chamado ‘Vivência espiritualista’. Nele estamos observando alguns aspectos da vida humana e buscando dentro dos ensinamentos dos mestres como vivenciar esses acontecimentos sem perder a caminhada no sentido a Deus, a paz e a harmonia com os acontecimentos desta vida.Essa paz e harmonia foram chamadas por nós de felicidade plena. Por causa disso, vocês acham que não ter esta paz plena é ser infeliz. Isso até é verdade, mas…
Enviar texto por WhastappEnviar texto por Telegram Ficou bem claro que existe filtro na percepção? Agora podemos ir ao filtro que conversei naquele dia: o da razão. Vou continuar com o exemplo que criou: a planta. Porque o que foi percebido foi classificado como verde? Participante: está baseado em informações anteriores que tenho. Isso. Porque você tem uma classificação interna para avaliar a realidade criada pelo filtro da visão. Essa classificação também é um filtro. Por isso estou dizendo que…
Enviar texto por WhastappEnviar texto por Telegram Participante: da última vez que estive aqui, o senhor me falou sobre viver com filtros e me pediu para fazer um trabalho específico. Não consegui nem começar, pois fiquei completamente perdido. Gostaria de uma ajuda. Então vamos conversar para poder lhe orientar A conversa que tivemos foi a respeito de um livro que leu e ao fazer isso gerou uma interpretação. Quando conversamos, dei outra interpretação. Essa que dei era muito mais universalista…