Síndrome do pânico

07. Conviver com a contrariedade

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Participante: vou ilustrar com a minha experiência para ver se casa com o que você está falando. Na época que tinha síndrome do pânico, não tinha condições de pegar ônibus. Tinha medo de passar mal dentro do ônibus e ninguém me acudir.

Uma das vezes que enfrentei esse medo, passei mal dentro do ônibus. Naquele momento me veio à cabeça o seguinte pensamento: eu não tenho como me livrar disso. Então tenho que enfrentar. Não vou me deixar levar por essa ideia. Se for para me matar agora, que me mate. Nesse momento me senti a pessoa mais livre do mundo, passei pela crise e não morri. É isso?

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04. Não há como modificar o que faz sofrer

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Para entender o caminho espiritual da ajuda ao próximo no sentido de acabar com o sofrimento gerado por um problema, é preciso compreender antes algumas coisas.

Para ajudar alguém de uma forma espiritual não tem que se falar em acabar ou nunca ter síndrome do pânico. Ter essa síndrome é vida, acontecimento. Por isso, acontece, mesmo que o ser humanizado se prepare para que não ocorra.

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03. O caminho humano para o fim do sofrimento

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Na conversa de Araraquara usei um exemplo para falar dessa ajuda.

Uma pessoa disse: ‘tenho síndrome do pânico. Sofro por tê-la, pois por causa dela não consigo sair com meus amigos, ter uma vida normal. Não faço as coisas que quero’.

Como se poderia ajudar uma pessoa com esse problema? Como ela pode sair do sofrimento por ter síndrome do pânico? Saberiam me dizer? Não esqueçam da oração da serenidade.

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Aceitar a vida como ela está

Participante: vou ilustrar com a minha experiência para ver se casa com o que você está falando. Na época que tinha síndrome do pânico, não tinha condições de pegar ônibus. Tinha medo de passar mal dentro do ônibus e ninguém me acudir. Uma das vezes que enfrentei esse medo, passei mal dentro do ônibus. Naquele momento me veio à cabeça o seguinte pensamento: eu não tenho como me livrar disso. Então tenho que enfrentar. Não vou me deixar levar por…

05 – Ajudando as pessoas com a inteligência emocional

Participante: só que tem algumas pessoas que estão morrendo por dentro, mas não abrem espaço para você ajuda-la. Externamente fingem que estão bem. Você está falando de pessoas que vivem com uma capa externa que não é o que estão sentindo por dentro. Isso acontece e muito: as pessoas fingem que estão bem. Esse é um burro emocionalmente, porque abrindo-se poderia ser que alguém lhe ajudasse a acabar com o sofrimento. Mas, ao mesmo tempo, ela não quer se abrir…