“528. No caso de uma pessoa mal intencionada disparar sobre outra um projétil que apenas lhe passe perto sem a atingir, poderá ter sucedido que um Espírito bondoso haja desviado o projétil? Se o indivíduo alvejado não tem que perecer desse modo, o Espírito bondoso lhe inspirará a ideia de se desviar, ou então poderá ofuscar o que empunha a arma, de sorte a fazê-lo apontar mal, porquanto, uma vez disparada a arma, o projétil segue linha que tem de percorrer”.
Isso, a bala não sai da linha para a qual foi traçada.
O espírito que cuida das coisas feitas pelos homens faz a bala ir por um determinado caminho em direção a um alvo prefixado. Os espíritos que cuidam dos seres humanizados agem sobre eles fazendo quem não tem que levar aquela bala sair do caminho. Isso ficou bem claro? Vou repetir: tudo feito pelos espíritos fora da carne.
Participante: não entendi …
O projétil segue a linha que tem que percorrer, ou seja, é dirigido em uma determinada direção pelo espírito que administra o projétil. Aos espíritos que cuidam dos seres humanizados cabe tirar da frente aquele que não merece receber esse tiro.
Pelo que estudamos, a bala é disparada por um espírito. Depois que ela parte nada pode mudar sua trajetória. A única coisa que o espírito fora da carne pode fazer para ajudar alguém que não deve morrer decorrente daquela bala é tirá-lo da frente.
De acordo com o texto está certo isso?
Participante: morrer ou não morrer pela bala seria realizar o que foi escrito no livro da vida pelo espírito antes de reencarnar.
Sim, seria realizar o que foi escrito pelo próprio espírito antes da encarnação. Mais: realizar o que foi escrito para o planeta, pois inclusive ele tem um livro da vida ao qual o seu precisa se adequar. Por exemplo. No livro da vida do planeta hoje não há mais morte por guilhotina. Por isso, o espírito não pode escrever no seu livro da vida que quer morrer guilhotinado.
Agora, porque estou batendo muito na questão se entenderam ou não? Não é porque acredito que não ouviram ou porque acho que vocês não entenderam. Estou perguntando insistentemente isso porque quero dizer uma coisa: não existe bala perdida …
Não existe a ideia do pobre coitado que estava dormindo na sua cama e a bala foi lá acertá-lo. Não existe o pobrezinho que estava passando no meio da rua e o malvado do bandido deu um tiro sem pensar e o acertou. Não existe a pura criancinha que estava indo para a escola e por acaso aconteceu um tiroteio e ela recebeu uma bala. Nenhum deles foi desviado porque deviam receber aquele projétil.
O espírita que acredita na existência da bala perdida, não conhece O Livro dos Espíritos, já que aqui está bem claro: se não tiver que morrer pela bala, será desviado da rota dela. O espírito o fará mudar de posição.
Desculpa, mas é o que eu insisto em dizer: não adianta aceitar o que é dito por uma doutrina; é preciso ir buscar no mestre o ensinamento referente ao assunto. Aí está um mestre, o Espirito da Verdade dizendo que a bala acerta quem tiver que acertar e se houver alguém na trajetória que não precise nem mereça levar o tiro, será desviado. Frente ao que lemos, ou cremos que não existe bala perdido ou vamos ter que dizer que existem seres desencarnados que não sabem auxiliar o encarnado. Não sabem exercer sua função no universo, pois não tiraram o atingido da frente da bala.
Desculpa, mas o universo é muito mais perfeito que vocês imaginam. Deus não entregaria uma missão dessas a um espírito que não soubesse fazer. Deus é Onisciente. Por isso quando entrega uma missão a um espírito sabe até onde ele vai realizar a missão. Se não soubesse, não seria onisciente.
Ficou claro? É isso que estou querendo há cinco anos passar para vocês. Pensem, ao invés de ficarem presos apenas àquilo que lhe dizem do ensinamento. Raciocine, utilize a sua capacidade para ler o que está escrito ao invés de ficar chorando por balas perdidas, que nunca foram perdidas. Desculpe, só existe bala achada, perdida não.